Vivemos em tempos acelerados, talvez os mais acelerados da história. Tecnologias inovadoras, como a inteligência artificial (IA), surgem para nos dar o poder de fazer mais em menos tempo. Mas a verdade é que, em vez de facilitar, a IA nos colocou em uma corrida sem fim. A adaptação, que antes levava anos, agora é constante e exige mais da nossa saúde mental e da nossa qualidade de vida. Essa busca incessante pelo “fazer tudo, o tempo todo” não vem sem um preço – e, ao longo do caminho, o burnout virou o vilão da produtividade. Foi pensando nisso que escrevi o livro “PQP – Produtividade, Qualidade, Poder”.
Estamos Fazendo Mais ou Apenas Fazendo Lixo Mais Rápido?
A tecnologia deveria nos dar uma vida mais leve, certo? Mas o que eu vejo é que, com essa correria para produzir mais, muitos estão só acelerando o volume de trabalho sem realmente gerar valor. Para os empreendedores e criadores de conteúdo – aquelas “empresas de uma pessoa só” – essa pressão é constante e, muitas vezes, exaustiva. E o burnout não espera o momento certo para aparecer: quando menos esperamos, lá está ele, invadindo tanto nossa vida profissional quanto pessoal.
Mas qual é o problema real? É que o “fazer mais” se tornou o objetivo, quando o verdadeiro propósito deveria ser fazer melhor. A qualidade foi deixada para trás, como se fosse um luxo obsoleto. Eu mesma me pegava no final do dia com a sensação de que, apesar de fazer mil tarefas, nada parecia suficiente. Afinal, é fácil pensar que, com as ferramentas certas, é só produzir, e pronto! Mas não é bem assim.
A Armadilha da Velocidade e da Comparação.
A IA nos dá uma velocidade sem precedentes, mas será que tudo precisa ser rápido? Eu percebi que estamos caindo na armadilha da comparação, tentando imitar o que os outros fazem sem refletir sobre o que realmente importa para o nosso próprio negócio. Um ditado antigo diz que devemos “ver o que o concorrente está fazendo e fazer melhor” – mas, na prática, muitos estão apenas “copiando e colando”. Essa corrida para ver quem faz mais é como um FOMO corporativo, onde a sensação é de que, se não entrarmos nessa onda da IA, estaremos fora do jogo.
IA Não é Concorrente.
Diferente de modismos como o MySpace e o Orkut, a IA não vai embora. Ela não é uma rede social passageira; é uma mudança que vai impactar tudo, inclusive a forma como construímos nossos negócios e a nossa marca pessoal. Por isso, é vital que empreendedores pensem a longo prazo, desenvolvendo uma base sólida e evitando o conteúdo “descartável” que a velocidade nos força a criar.
A Reflexão que o “PQP” Propõe.
Em PQP, trago exemplos reais do impacto da IA e como ela afeta nosso ritmo e a qualidade do que entregamos. A proposta é simples: a IA não deve ser um atalho para produzir rápido, mas uma ferramenta para chegar mais longe com qualidade. Temos que parar e refletir antes de criar mais um monte de conteúdo só para agradar algoritmos. No final, qualidade sempre será poder. Se esse pensamento ressoar em você, convido-o a ler “PQP – Produtividade, Qualidade, Poder” e a refletir sobre como alinhar sua produtividade com propósito e qualidade.
Como de praxe, lembrando que você não me encontra nas redes sociais, apenas em mecanismos de busca como Google e Pinterest. Por isso, volte sempre e até a próxima!
